Tem dias em que o peito aperta.

A gente olha pro nosso filho — já crescido, já dono dos próprios passos — e vê aquele olhar carregado de dor.
Dor do mundo. Dor das frustrações. Dor de quem ainda não entende que o tempo cura, que o tropeço ensina, que o hoje machuca, mas o amanhã transforma.
Como pai, o impulso é salvar.
Tirar a pedra do caminho, resolver, explicar que isso vai passar.
Mas a gente aprende…
Que tem lutas que são deles.
Que a gente só pode estar do lado.
E lembrar: já fomos nós ali. Já sangramos, já choramos, já achamos que o mundo ia acabar por tão pouco.
E olha a gente aqui.
Crescido.
Forjado no calor das perdas e no frio das rejeições.
Monstros que hoje, olhando de longe, não eram monstros.
Eram mestres.
Não eram fim.
Eram pontes.
A dor do filho também é dor do pai.
Mas é no silêncio do abraço e na firmeza do olhar que a gente diz:
“É só um grão, filho. Só um grão. E vai passar.”
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