Viagens

Roteiro de 5 dias em Minas Gerais

Dia 1 – Serra, chuva e uma parada cheia de sabor em Juiz de Fora

A viagem começou com o céu fechado e a estrada molhada. Saímos do Rio no meio da tarde, pegamos nosso filho no trabalho e seguimos rumo a Minas. O destino final era Belo Horizonte, mas optamos por uma parada estratégica em Juiz de Fora, que fica mais ou menos na metade do caminho — uma decisão que faria toda diferença.

Foram cerca de 3 horas de estrada até JF, passando pela serra de Petrópolis. O trecho inicial é bem feio, com pista esburacada e muito movimento. Para completar, ainda pegamos chuva e serração. Clima típico de serra, que exige atenção e paciência. Mas seguimos tranquilos e, por volta das 18h, já estávamos chegando à cidade.

Antes mesmo de ir para o hotel, fizemos uma parada técnica na Pizzaria Assunta.

Lugar charmoso, com arquitetura assinada por Hélio Pellegrino e ambiente super aconchegante. Atendimento impecável. Provamos a pizza de lombinho, que estava excelente, mas o grande destaque foi a sobremesa: profiteroles e um sorvete de queijo com goiabada e farofa de nozes. Uma combinação inesquecível. Dica preciosa da nossa amiga Luciana — e que dica!

Ficamos hospedados no Hotel César Park, no centro.

Simples, limpo e perfeito para o que a gente precisava: uma boa noite de sono. O café da manhã no dia seguinte parecia promissor visualmente, mas acabou virando um exemplo clássico da lei de Pareto — 20% do buffet realmente valeram a pena. Frutas, banana com aveia e mel salvaram.


Dia 2 – Estrada com paciência e um check-in que começou mal, mas terminou bem

Saímos de Juiz de Fora após o café da manhã, rumo a Belo Horizonte. São cerca de 270 km, e a previsão era de 4 horas. Mas com o trânsito pesado, trechos em obras e muitos caminhões, levamos quase 5 horas de viagem.

Chegamos no fim da tarde e fomos direto para o hotel: o tradicional Ouro Minas Hotel Belo Horizonte, Dolce by Wyndham.

📍 Av. Cristiano Machado, 4001 – Ipiranga, BH
🌐 ourominas.com.br | Instagram: @ourominas

https://www.booking.com/Share-9YKvnv

A expectativa era alta — um hotel cinco estrelas, clássico da cidade, com estrutura excelente. Mas o que era pra ser uma chegada tranquila virou um estresse desnecessário.

Fiz a reserva com antecedência pela Decolar (coisa que quase nunca faço, costumo usar o Booking), e ao chegar para o check-in… nada. A reserva simplesmente não constava no sistema. O lobby estava cheio, com muita gente circulando, e não havia ninguém responsável da agência para resolver.

O cansaço da estrada, o ambiente lotado e a falta de respostas transformaram a recepção num pequeno caos. Teve discussão, pressão e um desgaste que poderia ter sido evitado. Ficamos ali, tentando resolver no balcão, por telefone e com a plataforma. Nada fluía.

Apesar do transtorno, depois de um tempo (e de muita insistência), a equipe do hotel foi solícita e nos acomodou e depois iria se resolver com a Decolar depois.

Aos poucos, o clima foi melhorando. O hotel tem uma estrutura realmente imponente: elevadores panorâmicos, um grande lobby com visual grandioso, piscina aquecida, academia, restaurante internacional e quartos amplos e confortáveis.

Para o jantar, ficamos por ali mesmo, no restaurante Quinto do Ouro. Ambiente elegante, com piano ao fundo e vista interna para o saguão iluminado.

Jantamos:
– Lasanha de costela
– Filé à parmegiana com arroz e fritas
– Hambúrguer D’Ouro (infelizmente, sem brilho)

A comida foi boa, o ambiente é bonito, e no fim das contas o hotel nos entregou o que esperávamos — mas a recepção foi um grande ponto negativo, e precisa ser mencionado.


Dia 3 – Prêmio no prato, passeio entre ícones e compras à mineira

Acordamos cedo e fomos direto para o café da manhã do hotel — e que café! Farto, bem servido, cheio de variedade: pães, tapioca feita na hora, sucos naturais, frutas, bolos, café coado e chocolate quente. Um banquete.

Nos arrumamos e seguimos para o almoço, em um dos lugares que mais queríamos conhecer: o Trintaeum Restaurante, comandado hoje pela chef Ana Gabi Costa e fundado por Flávio Trombino.

📍 Rua Curitiba, 2202 – Lourdes, BH
🌐 Instagram: @trintaeum

O restaurante é um clássico da gastronomia mineira contemporânea e já recebeu diversos prêmios importantes. A casa é elegante, com atendimento acolhedor e cardápio que honra a tradição local.

Começamos com bebidas bem mineiras: Pon Chic de abacaxi e Mate Couro zero.

Entradas:
– Pastel de angu com queijo canastra
– Torresmo crocante
– Fígado acebolado com quiabo
– Linguiça artesanal com aipim frito

Prato principal:
Porco sem mágoas: lombo suíno com arroz de ora-pro-nóbis, feijão andu e farofa de abacaxi.

Depois do almoço, fomos caminhar pela Praça da Liberdade, onde o contraste entre o clássico e o moderno encanta. Passamos pelo Palácio da Liberdade, o coreto, o CCBB e o belo Edifício Niemeyer, um ícone do modernismo mineiro.

Palácio da liberdade
Ed. Niemayer
Praça da Liberdade
CCBB – Centro Cultural Bco Brasil

Mais tarde, demos um pulo no BH Shopping, resolvemos umas compras rápidas e encerramos o dia com um lanche no KFC, antes de voltar para o hotel.


Dia 4 – Domingo em Belo Horizonte: feira, patrimônio e um almoço especial

Domingo começou com céu azul e programação cheia. Fomos direto para a tradicional Feira da Afonso Pena.

📍 Av. Afonso Pena – entre Praça Sete e Av. Carandaí
🕗 Domingos, das 8h às 14h
🎪 Mais de 1.500 barracas e Wi-Fi gratuito

Muita gente

A feira é um espetáculo à parte. Uma das maiores feiras a céu aberto da América Latina, mistura artesanato, arte, moda, brinquedos, objetos de decoração e comida de rua.

Para chegar você passa por lojas chinesas e claro que fomos atraídos como um ímã .

Depois, seguimos para um passeio pela Pampulha. Visitamos a Igreja de São Francisco de Assis, projetada por Niemeyer com painéis de Portinari, o Museu de Arte da Pampulha e a Casa do Baile. Um mergulho em arte, arquitetura e paisagem — um dos pontos altos da viagem.

De lá, fomos almoçar no Chez Douglas, um espaço gastronômico exclusivo onde o chef Douglas Santos recebe pequenos grupos com menus especiais e experiências personalizadas.

Não é um restaurante tradicional, é uma cozinha viva, onde ele também dá aulas.

📍 Av. do Contorno, 4474 – BH

Este espaço fica dentro de uma galeria , onde temos uma loja de decoração e um antiquário.

Era a formatura de uma amigo do meu filho , iríamos ter uma degustação de alguns pratos .

Experiência incrível .

Entrada da galeria
Casquinha de vieiras
Bolinho de bacalhau
French Rack com caviar de berinjela
Lagosta ao molho de camarão com massa regada com molho tinta de
Lula
Profiteroles

Imagens falam mais que palavras certo?


Dia 5 – Hora de voltar

Na segunda-feira, tomamos um último café da manhã no hotel, arrumamos as malas e partimos para a estrada.

O retorno foi tranquilo. E como toda boa viagem, voltamos com a sensação de que ela foi curta demais — e com vontade de voltar.


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