
Dia 1 – Serra, chuva e uma parada cheia de sabor em Juiz de Fora
A viagem começou com o céu fechado e a estrada molhada. Saímos do Rio no meio da tarde, pegamos nosso filho no trabalho e seguimos rumo a Minas. O destino final era Belo Horizonte, mas optamos por uma parada estratégica em Juiz de Fora, que fica mais ou menos na metade do caminho — uma decisão que faria toda diferença.
Foram cerca de 3 horas de estrada até JF, passando pela serra de Petrópolis. O trecho inicial é bem feio, com pista esburacada e muito movimento. Para completar, ainda pegamos chuva e serração. Clima típico de serra, que exige atenção e paciência. Mas seguimos tranquilos e, por volta das 18h, já estávamos chegando à cidade.
Antes mesmo de ir para o hotel, fizemos uma parada técnica na Pizzaria Assunta.
Lugar charmoso, com arquitetura assinada por Hélio Pellegrino e ambiente super aconchegante. Atendimento impecável. Provamos a pizza de lombinho, que estava excelente, mas o grande destaque foi a sobremesa: profiteroles e um sorvete de queijo com goiabada e farofa de nozes. Uma combinação inesquecível. Dica preciosa da nossa amiga Luciana — e que dica!

Ficamos hospedados no Hotel César Park, no centro.

Simples, limpo e perfeito para o que a gente precisava: uma boa noite de sono. O café da manhã no dia seguinte parecia promissor visualmente, mas acabou virando um exemplo clássico da lei de Pareto — 20% do buffet realmente valeram a pena. Frutas, banana com aveia e mel salvaram.

Dia 2 – Estrada com paciência e um check-in que começou mal, mas terminou bem
Saímos de Juiz de Fora após o café da manhã, rumo a Belo Horizonte. São cerca de 270 km, e a previsão era de 4 horas. Mas com o trânsito pesado, trechos em obras e muitos caminhões, levamos quase 5 horas de viagem.
Chegamos no fim da tarde e fomos direto para o hotel: o tradicional Ouro Minas Hotel Belo Horizonte, Dolce by Wyndham.

📍 Av. Cristiano Machado, 4001 – Ipiranga, BH
🌐 ourominas.com.br | Instagram: @ourominas
https://www.booking.com/Share-9YKvnv
A expectativa era alta — um hotel cinco estrelas, clássico da cidade, com estrutura excelente. Mas o que era pra ser uma chegada tranquila virou um estresse desnecessário.

Fiz a reserva com antecedência pela Decolar (coisa que quase nunca faço, costumo usar o Booking), e ao chegar para o check-in… nada. A reserva simplesmente não constava no sistema. O lobby estava cheio, com muita gente circulando, e não havia ninguém responsável da agência para resolver.
O cansaço da estrada, o ambiente lotado e a falta de respostas transformaram a recepção num pequeno caos. Teve discussão, pressão e um desgaste que poderia ter sido evitado. Ficamos ali, tentando resolver no balcão, por telefone e com a plataforma. Nada fluía.
Apesar do transtorno, depois de um tempo (e de muita insistência), a equipe do hotel foi solícita e nos acomodou e depois iria se resolver com a Decolar depois.
Aos poucos, o clima foi melhorando. O hotel tem uma estrutura realmente imponente: elevadores panorâmicos, um grande lobby com visual grandioso, piscina aquecida, academia, restaurante internacional e quartos amplos e confortáveis.
Para o jantar, ficamos por ali mesmo, no restaurante Quinto do Ouro. Ambiente elegante, com piano ao fundo e vista interna para o saguão iluminado.
Jantamos:
– Lasanha de costela
– Filé à parmegiana com arroz e fritas
– Hambúrguer D’Ouro (infelizmente, sem brilho)


A comida foi boa, o ambiente é bonito, e no fim das contas o hotel nos entregou o que esperávamos — mas a recepção foi um grande ponto negativo, e precisa ser mencionado.
Dia 3 – Prêmio no prato, passeio entre ícones e compras à mineira
Acordamos cedo e fomos direto para o café da manhã do hotel — e que café! Farto, bem servido, cheio de variedade: pães, tapioca feita na hora, sucos naturais, frutas, bolos, café coado e chocolate quente. Um banquete.

Nos arrumamos e seguimos para o almoço, em um dos lugares que mais queríamos conhecer: o Trintaeum Restaurante, comandado hoje pela chef Ana Gabi Costa e fundado por Flávio Trombino.

📍 Rua Curitiba, 2202 – Lourdes, BH
🌐 Instagram: @trintaeum
O restaurante é um clássico da gastronomia mineira contemporânea e já recebeu diversos prêmios importantes. A casa é elegante, com atendimento acolhedor e cardápio que honra a tradição local.
Começamos com bebidas bem mineiras: Pon Chic de abacaxi e Mate Couro zero.


Entradas:
– Pastel de angu com queijo canastra
– Torresmo crocante
– Fígado acebolado com quiabo
– Linguiça artesanal com aipim frito
Prato principal:
– Porco sem mágoas: lombo suíno com arroz de ora-pro-nóbis, feijão andu e farofa de abacaxi.
Depois do almoço, fomos caminhar pela Praça da Liberdade, onde o contraste entre o clássico e o moderno encanta. Passamos pelo Palácio da Liberdade, o coreto, o CCBB e o belo Edifício Niemeyer, um ícone do modernismo mineiro.




Mais tarde, demos um pulo no BH Shopping, resolvemos umas compras rápidas e encerramos o dia com um lanche no KFC, antes de voltar para o hotel.
Dia 4 – Domingo em Belo Horizonte: feira, patrimônio e um almoço especial
Domingo começou com céu azul e programação cheia. Fomos direto para a tradicional Feira da Afonso Pena.
📍 Av. Afonso Pena – entre Praça Sete e Av. Carandaí
🕗 Domingos, das 8h às 14h
🎪 Mais de 1.500 barracas e Wi-Fi gratuito

A feira é um espetáculo à parte. Uma das maiores feiras a céu aberto da América Latina, mistura artesanato, arte, moda, brinquedos, objetos de decoração e comida de rua.
Para chegar você passa por lojas chinesas e claro que fomos atraídos como um ímã .

Depois, seguimos para um passeio pela Pampulha. Visitamos a Igreja de São Francisco de Assis, projetada por Niemeyer com painéis de Portinari, o Museu de Arte da Pampulha e a Casa do Baile. Um mergulho em arte, arquitetura e paisagem — um dos pontos altos da viagem.

De lá, fomos almoçar no Chez Douglas, um espaço gastronômico exclusivo onde o chef Douglas Santos recebe pequenos grupos com menus especiais e experiências personalizadas.
Não é um restaurante tradicional, é uma cozinha viva, onde ele também dá aulas.

📍 Av. do Contorno, 4474 – BH
Este espaço fica dentro de uma galeria , onde temos uma loja de decoração e um antiquário.
Era a formatura de uma amigo do meu filho , iríamos ter uma degustação de alguns pratos .
Experiência incrível .





Lula

Imagens falam mais que palavras certo?

Dia 5 – Hora de voltar
Na segunda-feira, tomamos um último café da manhã no hotel, arrumamos as malas e partimos para a estrada.
O retorno foi tranquilo. E como toda boa viagem, voltamos com a sensação de que ela foi curta demais — e com vontade de voltar.
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