
Estava conversando com minha esposa sobre como criamos nossos filhos em relação a nossa situação financeira , paramos para refletir qual era a melhor maneira de lidar com isso , até onde eles deveriam saber a situação econômica da família , até onde ele deveria estar envolvido nisso .
Ser pai é tomar decisões difíceis, inclusive sobre o que esconder, ou melhor , omitir .
E uma das questões mais delicadas é: até onde devemos expor a situação econômica da família para os filhos?
Tem família em que os filhos não fazem ideia de quanto o pai ganha, quanto custa o mercado, a escola ou as contas do mês. Crescem com a sensação de que o dinheiro “aparece”, e tudo está sempre garantido.
Por outro lado, há quem exponha tudo. Filhos que sabem do aperto, das dívidas, do medo do desemprego — e muitas vezes carregam uma ansiedade que não deveriam suportar tão cedo.
Qual é o equilíbrio?
Na minha opinião, filho precisa ter noção, mas não precisa carregar o peso.
Tem que aprender o valor das coisas, entender que dinheiro não nasce em árvore, mas sem precisar dormir preocupado com o boleto da luz.
Educar financeiramente é ensinar com clareza, com exemplos e com naturalidade.
Mas não transformar a criança em sócio da empresa nem no terapeuta da família.
Ser pai é proteger… mas também preparar.
E essa linha, entre proteger e preparar, é onde mora a maturidade.
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