50 anos: o que ainda importa?

Me peguei pensando . Uma reflexão básica dos 50 anos .

50 anos: o que ainda importa?

Chegar aos 50 muda o jeito como a gente enxerga o tempo.

A energia continua, mas o gás pra certas coisas diminui. O filtro afina. E a paciência também. Hoje não tenho mais paciência para barulho excessivo , filas , reclamações etc ..

A gente passa a escolher melhor com quem gasta tempo, onde investe energia, o que vale uma briga e o que só vale virar as costas. Já não me preocupo com o que vão pensar de mim , mas escolho quem eu quero ter ao meu lado sem peso na consciência.

Com 50, já deu pra ver muita gente indo e vindo.

Já deu pra errar, acertar, tropeçar bonito e levantar do mesmo jeito. Já consigo ter noção do que muda e o que não muda mais .

Já tenho um pouco de discernimento para a oração da serenidade :

“Deus, concedei-me a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar,
a coragem para modificar aquelas que posso,
e a sabedoria para distinguir uma da outra.” 

E, principalmente, já deu pra perceber que nem tudo que parecia importante era.

O que deveria ter mais peso?

Saúde, porque sem ela o resto desmorona. Tempo de qualidade com quem importa. Silêncio. Paz. Menos urgência, mais presença. Trabalhar com propósito — ou pelo menos com dignidade. Fazer o básico bem feito. Comer bem, dormir direito, movimentar o corpo, dizer não.

E o que tem peso e não deveria ter?

Aparência. A pressão estética depois dos 40 é um desperdício de energia. Ter que provar algo pra alguém. Já deu. Status, seguidores, likes, comparações. Carros, roupas, viagens pra impressionar quem nem gosta de você. Fazer coisas só pra parecer ocupado, importante ou produtivo.

Com 50, a régua muda. E quem ainda mede a vida pela régua dos 30… tá atrasado.

Fica a dica . Quero viver mais leve e você ?