Pet

Barthô e Eu 

Hoje inauguro a série “Barthô e Eu”, onde vou compartilhar o dia a dia, histórias e experiências que estou vivendo com o novo integrante da família.

Eu jurava que não teríamos mais cachorro.

Quando eu era criança e morava numa casa em São Paulo, tivemos um pastor alemão — o Erus. Forte, imponente e companheiro.

Quando nos mudamos para um apartamento em outra cidade, ele foi viver com meu tio, num sítio. Lá, “casou”, teve três filhotes e viveu feliz.

Já casado com a Danielle, tivemos o Lucky, um Lhasa Apso preto — raça originária do Tibete, conhecida por ser leal, carinhosa e protetora.

O Lucky ficou quase 19 anos conosco. No final da vida, já estava ceguinho, com dificuldade para caminhar e, depois de um tempo, não conseguia mais se alimentar sozinho.

Foi quando tivemos que tomar a decisão mais difícil que já enfrentei: sacrificá-lo. Fiquei com ele até o último momento.

Para piorar, minha esposa havia perdido o pai há menos de quatro meses. Éramos muito próximos. Foi uma época de dor profunda para todos nós.

Naquele momento, decidimos que não assumiríamos novamente a responsabilidade de ter um cãozinho — pelo menos, não tão cedo.

Passaram-se quase cinco anos. O amor por animais seguia vivo, mas a decisão estava tomada.

Nesse tempo, nos mudamos para um apartamento maior, viajamos, tocamos a vida.

Até que, num dia qualquer, minha esposa soltou:

“Sinto tanta falta de um cachorrinho…”

Pronto. Semente plantada.

Gatilhos ativados.

A família virou task force.

Tudo se desenrolou rapidamente: pesquisas, canis, nomes. Ela até tentou “puxar o freio”, mas já era tarde.

O projeto “novo integrante” estava oficialmente em execução.


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