
Antes mesmo de buscar o Barthô, minha cabeça já parecia um computador processando cenários: o que comprar, como organizar a casa e o que seria realmente necessário para receber um filhote. Eu não tinha absolutamente nada.
O que ele vai comer? Onde vai dormir? Como vou limpar a casa? Essas foram as primeiras perguntas que surgiram.
A primeira providência foi a cama. Depois vieram os lenços umedecidos, os tapetes higiênicos e, claro, os brinquedos. Meu compadre Robson e o criador já tinham avisado: “compra brinquedos que eles se divertem sozinhos”. E foi exatamente o que fizemos.

Quando ele chegou, já estava tudo preparado: cama, edredom, paninho, vasilha de comida, pote de água, ração, tapetes, papel toalha, lenços e até os primeiros remédios.
A festa começou na mesma hora: Barthô interagiu com todos os brinquedos, comeu bem logo no primeiro dia, tomou o remédio e — para nossa surpresa — já fez xixi e cocô no tapete higiênico. Incrível.
Um conselho que ouvi do criador e do vizinho foi organizar tudo em um raio de 1,5 a 2 metros: cama, brinquedos, água e tapete no mesmo perímetro. Funcionou.

Quando ele se afastava muito, às vezes se perdia, então espalhamos mais de um tapete pela casa. Ele é um relógio: bebe água, faz xixi. Até parece que já aprendeu a palavra “xixi”.
Primeira noite: montamos um cercadinho no canto do quarto, com tudo ali dentro. Deu certo: fez as necessidades no lugar, bebeu água, brincou e dormiu… até 4h30 da manhã.

Segundo dia:
como estávamos em home office, ficamos de olho nele. Descobrimos rápido que filhote tem dentes afiados e morde qualquer coisa: chinelo, fio, tapete. Foi preciso atenção constante. Ele ainda se esconde em cada cantinho: debaixo do sofá, atrás do móvel, embaixo do carrinho de chá.

No fim do dia, já comeu até umas porpetinhas de carne como prêmio.
Segunda noite:
mais difícil. Ele não parava quieto na cama dele. Dormia, acordava, chorava, latia. Até que cansamos e deixamos ele na nossa cama. Resultado: dormiu até o dia seguinte. Vamos ver como será daqui pra frente.
Hoje saí de casa pela primeira vez desde a chegada dele. Quando voltei, senti falta — e fui recebido com festa: rabinho balançando, dentinhos afiados e orelhinha baixa . Está felicidade em nos ver é incrível e sincera , realmente este bichinho espera você como se nada na vida importasse mais .
Não sabíamos que essa criaturazinha mudaria tanto — e tão rápido — a nossa rotina.
Aqui começa uma nova história: Barthô e Eu.

🐾 Curiosidades sobre os Westies
Para enriquecer o post, algumas curiosidades interessantes sobre a raça:
📜 Origem escocesa: O Westie vem das Terras Altas da Escócia. Foi criado originalmente para caçar roedores e pequenos animais.
🧠 Inteligência e teimosia: Estudos da Stanley Coren, referência em comportamento canino, colocam os Westies entre as raças mais inteligentes e independentes.
🐕 Personalidade marcante: Segundo o American Kennel Club (AKC), o Westie é descrito como “alerta, confiante e alegre”.
🎨 A pelagem branca não é à toa: relatos históricos dizem que a cor branca foi escolhida para evitar acidentes de caça — assim o cão não era confundido com a presa.
🏃 Energia de sobra: Apesar do tamanho pequeno, precisam de passeios diários e atividades para gastar energia.
👨👩👧👦 Ótimos companheiros de família: São cães que se adaptam bem a casas e apartamentos, mas gostam de estar sempre perto das pessoas.
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